<em>Universal Motors</em> falida
Na sequência de uma decisão tomada, dia 14, pela assembleia de credores, foi decretada a falência da fábrica de componentes eléctricos, Universal Motors, situada em Ovar, no distrito de Aveiro. Naquela data cumpriam-se os seis meses concedidos por lei para que fosse decretada a falência ou a viabilização.
A gestora judicial decretou a inviabilidade da empresa, em consonância com quase três quartos dos credores que se pronunciaram pela falência que deixa no desemprego 95 trabalhadores, num concelho onde a taxa de desemprego é significativamente superior à média nacional.
Em declarações à imprensa, o delegado do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro, SIEC, António Vinha, recordou que, durante ano e meio, a empresa teve contratos de trabalho suspensos temporariamente, através de um lay-off, que nunca foi total, pois, mesmo nesta situação foi possível a Universal Motors laborar com 25 trabalhadores, primeiro e com 40 depois, tendo garantido o pagamento da quase totalidade dos salários.
A crise na empresa vinha-se arrastando e a Universal estava já a comercializar motores eléctricos de fabrico chinês, em detrimento da produção nacional e dos respectivos postos de trabalho.
Segundo a União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP-IN, o distrito tem visto aumentar o desemprego à custa de rescisões d contratos e da não renovação de contratos a termo.
De Agosto de 2003 até este mês, aumentou 13,18 por cento, enquanto a média nacional de crescimento do desemprego, durante o mesmo período, foi de 6,93 por cento.
As mulheres são mais de sessenta por cento do total de desempregados.
A gestora judicial decretou a inviabilidade da empresa, em consonância com quase três quartos dos credores que se pronunciaram pela falência que deixa no desemprego 95 trabalhadores, num concelho onde a taxa de desemprego é significativamente superior à média nacional.
Em declarações à imprensa, o delegado do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro, SIEC, António Vinha, recordou que, durante ano e meio, a empresa teve contratos de trabalho suspensos temporariamente, através de um lay-off, que nunca foi total, pois, mesmo nesta situação foi possível a Universal Motors laborar com 25 trabalhadores, primeiro e com 40 depois, tendo garantido o pagamento da quase totalidade dos salários.
A crise na empresa vinha-se arrastando e a Universal estava já a comercializar motores eléctricos de fabrico chinês, em detrimento da produção nacional e dos respectivos postos de trabalho.
Segundo a União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP-IN, o distrito tem visto aumentar o desemprego à custa de rescisões d contratos e da não renovação de contratos a termo.
De Agosto de 2003 até este mês, aumentou 13,18 por cento, enquanto a média nacional de crescimento do desemprego, durante o mesmo período, foi de 6,93 por cento.
As mulheres são mais de sessenta por cento do total de desempregados.